Câncer e suas mutações

Fizemos alguns posts anteriores para falar sobre câncer em animais. Mas o que pode fazer o câncer ter mutações?

Basicamente uma célula se torna cancerígena por 2 motivos:

1)  Mutação Genética – modificação na sequência dos genes geralmente individuais e irreversíveis.

2)  Mutação Epigenética –  modificação na expressão dos genes geralmente hereditários (e ligados ao estilo de vida) e reversível.

É importante entender, neste momento, que a mutação genética ocorre diretamente nos genes enquanto a mutação epigenética ocorre na resposta dos genes a determinados estímulos.

Como exemplo da mutação epigenética sabemos que os netos de pessoas que fumam, por exemplo, têm maior chance de desenvolver problemas respiratórios. O tabagismo do avô pode alterar algumas respostas quando estimuladas no sistema respiratório dos netos. Mas como falei anteriormente, esta situação é reversível com hábitos e estilo de vida saudável e com uso de nutracêuticos com a capacidade de alterar estas respostas.

Um outro exemplo já abordado em um post anterior, é que a diferença no tamanho, força e capacidade de reprodução da abelha rainha em relação às operárias estão na alimentação no seu desenvolvimento.

O fato é que as células “rebeldes” têm vantagem no processo de seleção e multiplicação em relação às células saudáveis. Além disso, sabe usar os mecanismos de defesa a seu favor. Por isso que muitos nutracêuticos eficazes na prevenção do câncer devem ser usados com cautela (e algumas vezes evitados) quando o câncer já está instalado.

E aqui está um dos motivos que tornam o câncer uma das doenças mais difíceis de curar.

E o mais intrigante é que as células cancerígenas seguem um padrão e tem características específicas e semelhantes em cada órgão, mesmo em diferentes indivíduos e espécies.

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