A DOR É UM “ALARME” – 0u uma lesão desencadeia substâncias inflamatórias que ativam o cérebro que, por sua vez, sinaliza o local lesionado com um estímulo que chamamos de dor.
E, logo em seguida, inicia a produção de analgésicos naturais (como a endorfina e a noradrenalina) que vão diminuindo gradativamente estes estímulos, fique atento a dor crônica, Portanto a dor, enquanto sintoma, deve ser curta e provisória (ou AGUDA).
Na DOR CRÔNICA, os receptores (nociceptores) ficam mais sensíveis aos estímulos, requerendo mais e exaurindo os mecanismos de analgesia.
Os tratamentos convencionais tem como base o uso de analgésicos e/ou anti-inflamatórios, que aumentam a analgesia e diminuem substâncias pró-inflamatórias. Ou seja, mascaram os sintomas sem atuar na causa (a excitabilidade dos nociceptores). E ainda trazem efeitos colaterais como gastrite, comprometimento do sistema imunológico, sobrecarga hepática e renal.
Em contrapartida, conviver com a dor não é a melhor opção. Então, o que fazer?
Muitos são os nutracêuticos que atuam na modulação da dor. Dentre eles, destaco o PEA (Palmitoiletanolamida): um ácido graxo presente nos ovos e amendoim.
Ele é produzido endogenamente e atua como inibidor competitivo dos nocireceptores, que tem seus níveis aumentados em casos de estresse, lesão e dor e é transformado em ácido araquidônico (grande vilão da inflamação).
O efeito do PEA é dose dependente e os mais de 70 estudos demonstram que ele modula a inflamação crônica e a dor neuropática, preservando a morfologia periférica do nervo. Além disso reduz o edema endo neural, o recrutamento e ativação de mastócitos e a produção de mediadores inflamatórios no local da lesão. Tudo isso sem efeitos colaterais.
Sobre a Only Vet:
Somos a primeira Farmácia de Manipulação Veterinária de Campinas, certificada pelo MAPA – WhatsApp (19) 998227855
Autor: Dr. André Kater
Farmacêutico veterinário apaixonado por cães e gatos. Pai de cão (Thor) e gata (Zefa)